No mês de maio o Continente lançou a sua loja do futuro, capaz de operar sem caixas. É apenas necessário que tenha um smartphone com uma APP instalada, a Continente Labs.

Um Novo Conceito

No Continente Labs existe a máxima de não existir filas, papel e dinheiro. Conta com tecnologia de ponta e o seu objetivo é funcionar como um laboratório capaz de testar novas tecnologias para o retalho.

O Projeto

Este projeto nasceu há dois anos com parceria com a Sensei, e segundo o seu CEO, Vasco Portugal, esta é a primeira loja da europa com tecnologia de inteligência artificial em pleno e com um elevado grau de autonomia. Refere também que a tecnologia da Sensei quer erradicar qualquer tipo de filas, pagamentos por contacto ou picking de produtos.

Frederico Santos, diretor de inovação e transformação digital da Sonae MC, refere que este projeto já está em desenvolvimento há dois anos e que é um laboratório vivo, capaz de criar uma nova experiência de compra para o consumidor, sem caixas, sem filas sem dinheiro e sem papeis.

A inovação tecnológica

Com mais de 1 milhão de euros investidos neste projeto, 230 câmaras no teto, e sensores de peso nas prateleiras, faz com que o furto seja quase impossível.

O conceito é similar ao utilizado nos carros inteligentes em que as câmaras não estão a filmar a pessoa em si mas sim a diferenciá-la das outras pessoas no mesmo espaço.

Esta experiência de visão computacional e inteligência artificial faz com que este tipo de estabelecimentos tenham aplicabilidades excelentes em lojas de conveniência.

Desafios a superar

Visto que atualmente estamos numa sociedade que prima a personalização de compra, este tipo de tecnologias estão limitadas a produtos com peso e quantidades certas. Isto faz com que artigos como por exemplo legumes frescos, tenham de ser embalados previamente de modo a deterem do mesmo peso. Outro exemplo é o fiambre ou o queijo, que terão de ser embalados e nunca nas quantidades exatas que o consumidor pode pretender.

Certamente que estes obstáculos serão ultrapassados no futuro, muito, por parte dos avanços tecnológicos.